sábado, 20 de abril de 2013

O que seria da minha vida sem vocês?



Primeiro pensei: vou me mudar e levar o Chocolate, mas aí apareceu a Vida (01.06.2012). Então, vou me mudar e levar Choco e Vida. Trouxe a Vida, mas aí apareceram os três filhotes pra doar (23.10.2012), daí não pude trazer o Choco. Vidinha morreu precocemente, em 26 de novembro e, uma semana depois, comecei a dar lar temporário pra Morena. Como ainda estávamos com os bebês, Choco não poderia vir. Na véspera do Natal, Nina e Tufinho foram doados. Àquela altura, já havíamos decidido ficar com a Morena, impossível deixá-la ir depois da confiança que voltou a ter no ser humano, por meio da gente. Dos filhotes, ficamos com o Cadinho. O Choco começou a passar uns fins de semana com a gente, gostava bastante, dormia no nosso quarto com Cadinho e Morena, mas no segundo dia já ficava chorando querendo voltar pras negas dele (Priscilla, Brisa e Estrella). Teríamos que continuar tentando aos poucos. Mas eis que a Lisa cruza meu caminho mais uma vez, como em tantas vezes havia feito. Porém, desta vez, em 01 de abril de 2013, era diferente: ela gritava de dor num meio-fio e não conseguia ficar de pé. Impossível fingir que não vi. Pegamos, levamos no veterinário. Está conosco ainda, sendo tratada, dando trabalho, correria com exames, medicamentos, em breve uma cirurgia. Ou seja, não dá pra saber quando o Choco poderá vir mesmo, se é que poderá, porque né?! Ah, e Lisa é um doce de cadelinha! Muito carinhosa, carente e dengosa, bem diferente daquela com a qual eu havia topado tantas vezes na rua, arredia e desconfiada. E incrível a cordialidade e a tranquilidade dos anfitriões Morena e Cadinho com ela, uns amores! Aliás, com o Choco eles também são assim, sempre deixaram-no muito à vontade aqui em casa, até demais, a ponto dele chegar e tomar conta de tudo, dos brinquedos à ração, típico daquele baixinho invocado, rs.

Às vezes penso: puxa vida, cachorro dá trabalho demais. Mas, quando me lembro da alegria que trazem, do amor gratuito que transmitem, da fidelidade e de tudo o mais que vem deles, só tenho a agradecer a Deus a oportunidade de poder dividir minha vida com eles. E tenho pra mim que a Vida foi um divisor de águas nessa história toda. Muito obrigada, minha estrelinha!

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